A Importância das Vacinas em Gatos
A vacina é o método mais eficaz de se prevenir doenças. Existem vários tipos de vacinas. Vírus vivos fracos que não causarão danos ao hospedeiro, pedaços de proteínas dos agentes infecciosos, tudo para entrar em contato com o sistema imune e tentar causar uma reação no organismo, fazendo com que este se defenda da próxima vez que encontrar o verdadeiro inimigo vírus. Lembrando que para cada espécie, há vacinas próprias (exceto a vacina anti-rábica, usada inclusive para vacinar humanos).
O gato tem esquema de vacinação semelhante ao dos cães. A diferença é que são muito menos doenças. Não que o gato tenha menos doenças. É que infelizmente não tem vacina para todas as elas. Algumas vacinas existem, mas não no Brasil. É o caso da vacina contra PIF – peritonite infecciosa felina, que, além de não existir aqui, ainda não é muito garantida. Outro caso é a FIV, a AIDS dos gatos, que não tem cura nem vacina. Em todo caso, praticando a posse responsável, onde não se deixa o gato passear por aí, você evita que seu gato pegue esses tipos de doenças.
Vacinas para gatos são basicamente: a tríplice, a quádrupla e a quíntupla, ou seja, as polivalentes, além da anti-rábica.
A tríplice combate Rinotraqueíte, Calicivirose e Panleucopenia Felina.
A quádrupla, além das três citadas, combate a Clamidiose.
E a quíntupla, além das quatro, protege também contra Leucemia Felina, a temida FeLV. O uso da quíntupla é bastante controverso. A reação causada pela vacina, em longo prazo, causa câncer vacinal. Portanto a quíntupla só é recomendada quando o animal está em grupo de risco, como locais onde há superpopulação felina ou em filhotes.
A quádrupla, além das três citadas, combate a Clamidiose.
E a quíntupla, além das quatro, protege também contra Leucemia Felina, a temida FeLV. O uso da quíntupla é bastante controverso. A reação causada pela vacina, em longo prazo, causa câncer vacinal. Portanto a quíntupla só é recomendada quando o animal está em grupo de risco, como locais onde há superpopulação felina ou em filhotes.
Todas essas doenças podem causar danos para os gatos, em maior ou menor grau.
A Panleucopenia provoca sintomas relacionados com o sistema digestivo: vômito, perda de apetite e diarréia com ou sem sangue. A transmissão ocorre por contato direto do animal com as fezes e urina de animais infectados no ambiente. É a doença que mais causa danos ao gato doméstico no mundo inteiro e a morte pode ocorrer pouco tempo depois do aparecimento dos sintomas. A Rinotraqueíte é uma virose que afeta mucosas nasais, traquéia e conjuntiva e causa sintomas parecidos com uma gripe (secreção nasal, espirros, tosse e pneumonia) e o herpesvírus não é eliminado do organismo do animal após o contato e, por isso, o gato não vacinado será portador definitivo do vírus, com risco de novas manifestações. A Calicivirose causa problemas respiratórios nos gatos contaminados, além de provocar ferimentos na boca e o vírus é muito resistente no ambiente. A Clamidiose é uma
zoonose (doença transmissível ao ser humano) responsável por conjuntivite e sintomas respiratórios nos gatos e caracteriza-se por uma conjuntivite crônica e rinite moderada. A rinotraqueíte, a calicivirose e a clamidiose, afetando o olho do gato, podem gerar lesões tão profundas que podem causar cegueira. A Leucemia felina é uma doença incurável decorrente de um vírus responsável pelo aparecimento de tumores e queda de resistência do sistema de defesa do organismo. É mais comum em animais de vida livre ou que tenham contato com gatos vadios e a vida média de um animal doente é de 2 a 3 anos após a infecção.
zoonose (doença transmissível ao ser humano) responsável por conjuntivite e sintomas respiratórios nos gatos e caracteriza-se por uma conjuntivite crônica e rinite moderada. A rinotraqueíte, a calicivirose e a clamidiose, afetando o olho do gato, podem gerar lesões tão profundas que podem causar cegueira. A Leucemia felina é uma doença incurável decorrente de um vírus responsável pelo aparecimento de tumores e queda de resistência do sistema de defesa do organismo. É mais comum em animais de vida livre ou que tenham contato com gatos vadios e a vida média de um animal doente é de 2 a 3 anos após a infecção.
tabelinha de vacinação para bichanos
Vacina polivalente Aos 45 dias de vida.
Vacina polivalente 21 a 30 dias depois.
Vacina polivalente 21 a 30 dias depois.
Anti-rábica Após os 4 ou 5 meses de vida do animal.
Repetir uma vez por ano as vacinas múltiplas e anti-rábica.
Vacina polivalente 21 a 30 dias depois.
Vacina polivalente 21 a 30 dias depois.
Anti-rábica Após os 4 ou 5 meses de vida do animal.
Repetir uma vez por ano as vacinas múltiplas e anti-rábica.
Lembrando que animais doentes ou debilitados não devem ser vacinados em hipótese alguma. Você pode piorar o quadro dele e vai desperdiçar dinheiro, já que a vacina não vai ter efeito desejado. É interessante também que o animal esteja desverminado ao receber a vacina. O ataque de vermes desvia a atenção do sistema imunológico, ou seja, a vacina será mais eficaz sem vermes.
Animais adultos que nunca receberam vacinação serão vacinados com apenas duas doses com intervalo de 21 a 30 dias e uma de anti-rábica.
Fêmeas gestantes podem ser vacinadas? O ideal mesmo é vacinar antes da gestação, já que reações podem ocorrer com a inoculação de qualquer agente no organismo e podem causar algum dano para os filhotes. Mas se for necessário, procure evitar a vacina no terço final da gestação, quanto mais no início, melhor.
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